“Vejam, escrevi seu nome
na palma da minha mão. ” Isaías
49.15 (NVT – Nova versão transformadora)
Quando
lemos o livro de Isaías, percebemos que ele não é qualquer um, mas, um cara
culto e erudito. Muitos estudiosos, consideram-no como o maior escritor hebreu.
Podemos
ler em seus textos, uma poesia visceral e ao mesmo tempo concisa, onde sabemos
exatamente o que ele quer dizer, e para quem ele estava falando.
Não é para menos, que o
livro de Isaías, é considerado o Quinto Evangelho.
Já sei... já sei... o que
tem haver a palma da mão com a história de Isaías?
O
profeta estava desolado, uma parte do seu povo estava abandonado, a mercê dos
povos a sua volta. Outra parte, estava no exílio da Babilônia.
Seu
coração sofria, ao ver tudo desmoronando diante deles, as incertezas acoitavam-lhes
o brio. A primeira parte do livro de Isaías (1-39) mostra essa dor visceral. A dor
da punição... da desesperança. Onde não havia justiça. A dor começa até pelo
chamado dele para ser um profeta.
Isaías,
conseguia ver os olhos abatidos dos seus vizinhos, amigos e inimigos. Aquele andar
de ombro largado, caído, onde a esperança não passa de uma utopia.
Mas, o lado do disco
muda.
A página virou.
Isaías,
sobe no seu banco de madeira e grita:
- Alegrem-se, alegrem-se
meu povo!
- Diz o seu Deus. – Falem com carinho a Jerusalém,
diga-lhe que seus dias de lutas acabaram e que seus pecados foram perdoados.
E
a partir do capítulo 40, vamos ler uma maravilhosa dissertação de esperança e
do amor do Pai.
A
cada nova mensagem, as pessoas vão chegando e se entulhando, uma ao lado das
outras. É notório como estão sedentos de esperança, e aí vem o xeque-mate na desesperança:
- Pode uma mãe esquecer
do seu filho que ainda mama? Ela pode deixar de sentir amor pelo filho que deu
à luz?
A
turba abaixa a cabeça. Lágrimas caem. Um arrepio corre pela espinha. Eles,
dentro de si, sabem das respostas.
Isaías,
olha para o povo e diz:
- “Mesmo que isso fosse
possível, assim diz o Senhor, Eu não me esqueceria de vocês. ” – Isaías desce e pega um pedacinho de
carvão e escreve em sua mão. Sobe novamente no banquinho de madeira e brada:
- Vejam, escrevi seu nome
na palma da minha mão.
Os
nossos nomes estão escritos na palma da mão de Deus! E Deus tem mão? Pouco
importa se tem ou não, o caso é que Ele nunca vai se esquecer de mim.
Somos inesquecíveis para
Deus!
Acho,
que o apóstolo Paulo estava lendo esse texto, quando escreveu Romanos 8.
Quem poderá me separar do
amor de Deus, se estou escrito na palma da mão dele?
Um
domingo excepcional!
Texto:
José Inácio Silva Jr.
Tem
livros na plataforma do Wattpad.
Seu
nome de usuário é @santoserafim
05
de abril de 2020
Grande
abraço a todos,
Escritor,
Adelmar
Afonso
Muito bom!!👏👏👏👏👏
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