domingo, 5 de abril de 2020

NA PALMA DA MÃO


“Vejam, escrevi seu nome na palma da minha mão. ” Isaías 49.15 (NVT – Nova versão transformadora)

Quando lemos o livro de Isaías, percebemos que ele não é qualquer um, mas, um cara culto e erudito. Muitos estudiosos, consideram-no como o maior escritor hebreu.

Podemos ler em seus textos, uma poesia visceral e ao mesmo tempo concisa, onde sabemos exatamente o que ele quer dizer, e para quem ele estava falando.

Não é para menos, que o livro de Isaías, é considerado o Quinto Evangelho.

Já sei... já sei... o que tem haver a palma da mão com a história de Isaías?

O profeta estava desolado, uma parte do seu povo estava abandonado, a mercê dos povos a sua volta. Outra parte, estava no exílio da Babilônia.

Seu coração sofria, ao ver tudo desmoronando diante deles, as incertezas acoitavam-lhes o brio. A primeira parte do livro de Isaías (1-39) mostra essa dor visceral. A dor da punição... da desesperança. Onde não havia justiça. A dor começa até pelo chamado dele para ser um profeta.

Isaías, conseguia ver os olhos abatidos dos seus vizinhos, amigos e inimigos. Aquele andar de ombro largado, caído, onde a esperança não passa de uma utopia.

Mas, o lado do disco muda.

A página virou.

Isaías, sobe no seu banco de madeira e grita:

- Alegrem-se, alegrem-se meu povo!
- Diz o seu Deus. – Falem com carinho a Jerusalém, diga-lhe que seus dias de lutas acabaram e que seus pecados foram perdoados.

E a partir do capítulo 40, vamos ler uma maravilhosa dissertação de esperança e do amor do Pai.

A cada nova mensagem, as pessoas vão chegando e se entulhando, uma ao lado das outras. É notório como estão sedentos de esperança, e aí vem o xeque-mate na desesperança:

- Pode uma mãe esquecer do seu filho que ainda mama? Ela pode deixar de sentir amor pelo filho que deu à luz?

A turba abaixa a cabeça. Lágrimas caem. Um arrepio corre pela espinha. Eles, dentro de si, sabem das respostas.

Isaías, olha para o povo e diz:

- “Mesmo que isso fosse possível, assim diz o Senhor, Eu não me esqueceria de vocês. ” – Isaías desce e pega um pedacinho de carvão e escreve em sua mão. Sobe novamente no banquinho de madeira e brada:

- Vejam, escrevi seu nome na palma da minha mão.

Os nossos nomes estão escritos na palma da mão de Deus! E Deus tem mão? Pouco importa se tem ou não, o caso é que Ele nunca vai se esquecer de mim.

Somos inesquecíveis para Deus!

Acho, que o apóstolo Paulo estava lendo esse texto, quando escreveu Romanos 8.

Quem poderá me separar do amor de Deus, se estou escrito na palma da mão dele?


Um domingo excepcional!


Texto:
José Inácio Silva Jr.
Tem livros na plataforma do Wattpad.
Seu nome de usuário é @santoserafim
05 de abril de 2020
Grande abraço a todos,


Escritor,
Adelmar Afonso

Um comentário:

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